Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

São filhos da minha própria desgraça
Cartas não acabadas
Canções fora do tom
É o tempo, homem duro, que não passa
Tantas palavras não faladas
Um clima que não é bom
Um sorriso guardado no fundo da gaveta
Uma briga eterna esperando que alguém se intrometa
E fale como está o sol lá fora
E agora é hora do jantar
Meus olhos, nos quais hoje moro,
não se abrem
A luz do poste da rua ainda não acendeu
Pedi ajuda aos deuses da lua,
Mas ninguém me socorreu
A solidão é uma moça linda
E traiçoeira
Que entra em mim e não larga
Em sinistra brincadeira
Ser artista, ser poeta, que difícil!
Guardo minha dor no travesseiro
Cultivo mágoas em um vaso no banheiro
Escrevo rabiscos que se consideram palavras
Em folhas de um velho caderno.

Um comentário:

Anônimo disse...

Amei.