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espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Mudanças


Já quis ser muitas coisas nessa minha vida. Filho perfeito, irmão perfeito, amigo perfeito, namorado perfeito. Pensei também em ser o amante perfeito, mas achei que isso seria uma sacanagem com as minhas amadas e não no bom sentido. Demorei um tempo pra descobrir que eu devia ser apenas o que era, com todos os meus problemas e clichês.
A Arte sempre me inspirou e ajudou a ver esse mundo todo de forma diferente. O teatro e a música me libertaram de algumas amarras que eu mesmo me impus. Filho de pais separadas, ignorado por colegas no colégio, eu não era o estereótipo de garoto feliz. A música me fez ver que eu tinha algo que todos os outros não tinham, além de cérebro e noção: eu tinha um dom de transformar o que sentia em música! Se as canções ficavam boas ou ruins, isso já é outro problema, mas com certeza eu me divertia juntando acordes e fazendo letras e melodias que, em minha cabeça e muitas vezes só lá, faziam sentido.
Uma dor às vezes me apertava o interior. Demorei pra descobrir que era a minha falta de normalidade. Achei por muito tempo que isso era um problema. Estava errado. Esse era o começo de minha felicidade.
Quando assumi que era diferente e minha vida era muito mais do que festas e ficadas, me senti livre, verdadeiro e (por que não) rock’n’roll.
Vários amigos me contaram histórias de que suas vidas mudaram por causa de bandas de rock. Bobagem, alguns podem pensar. Pode ser. Eu sempre ouvi muita música, Chico, Tom, Vinícius, Toquinho, mas foi quando eu passei a ouvir Steven Tyler, sua turma e suas fantásticas "rock'n'roll songs" que minha mudança se acentuou.
O primeiro disco de rock que eu ganhei foi “Bridges to Babylon”, dos Stones, de minha irmã Andrea. Agradeço à ela por me introduzir nessa mudança. Eu achava tudo uma barulheira, agora entendo o que rola nas guitarras.
Eu já tinha passado por processos de mudanças ao ouvir Paralamas (e persegui-los por camarins) e Legião, mas foi com o Stivinho que o negócio explodiu!
Eu sou agora o que eu quiser e eu amo quem eu quiser! Ou alguém vai dizer a uma folha o que ela deve ser?

2 comentários:

Anônimo disse...

Não vai ser a Britney Spears ou o Manu Chao que vão me estregar.
Gosto de música que me faça feliz.
Se escuto o "Lero lole lole", já basta para meu dia ser feliz.

Música.

Karina Mochetti disse...

Pra se soltar de vez só gostando de Metallica agora. Que tal? Hein? Hein? :P