Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Saiu andando devagar
Sem parar ou olhar pra trás
Lembrança deixando pra nunca mais
Enquanto ele folheia os jornais
Os pés calçados em sapatos de couro
Pisam com força o chão duro
Resolvido a mudar seu futuro
E não mais
Deixar a ilusão levar
Ele
Que tantos sonhos tinha a pulsar
Não imaginou, nem por um momento
Ser arrasado por dentro
Sufocar sem ar
“Baby, vem comigo”, ele chamou
“Quero entrar na semente do perigo
E eu te digo mais
Tão pobre sou
Não sou nem mais capaz
De mudar, de lutar
Ora, deixe pra lá
Todas as tentativas de mudar de vida
Deixe pra lá
Já nasci homem condenado
Já sei qual vai ser resultado
De tentar mudar
Nada vai dar certo
Vou acabar
Me afogando em areias do deserto
Oh, baby
Oh, deixe pra lá”.

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