Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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quarta-feira, 20 de agosto de 2008

De Longe

Alguns homens vi passar por sua vida
Ofereceram livros, passeios, viagens
E canções de amor
Além das juras todas, claro

E eu só te olhava de longe.

Nem pensar em dizer o que sentia
Até porque ainda nem sentia!
Eu não sabia o que sentia

O tempo ficou ao meu lado,
Os dias passaram, corridos, infinitos
E selvas e pedras vieram, mas eu sempre ali
Por você
Ao lado, mas sem dizer nada.

Hoje ainda te vejo de longe
Triste, às vezes choras,
Sozinha, mesmo com alguém

E eu só queria te cuidar, te mimar
Te ver dormir, te massagear o pé
(que é do tamanho da minha mão)
Te dizer que a vida vale a pena
E que suas lágrimas me cortam o coração de poeta

Canto ao violão e penso em ti, às vezes
E entrelaço meus dedos nas cordas,
buscando a melodia que melhor te vestirá

Se é amor? Não sei.
Só o tempo dirá, só saberemos nas “cinzas das horas”
Isso se alguma vez juntarmos os braços em abraços
(e você cabe inteira nos meus braços)

Queria abrir teus olhos pros meus.


Para uma pessoa muito querida

domingo, 17 de agosto de 2008

Violinos

Um piano solitário no meio da tarde
Esparsas notas e acordes vários
Te chamam, te clamam, te cantam
E eu choro
Tantos anos em dúvidas de amor
Tanto sofrimento por nada
Tantas conversas inacabadas
E tantas a começar
Agora os olhares são companheiros
Entre ti e mim e eu e nós
A voz minha procura a tua
E cantamos o amanhecer, juntos
Minha vida só é válida se for por ti
Te proteger e cuidar
E anunciar os percalços dessa vida
que nada sei
Penso em ti em meu sonhar
E me atiro nos mares dos teus olhos.

Para minha irmã, Gabriela Lucchesi

Tipo

Pequenos terremotos de Tori amos
Me levam às cidades, Torre de Babel
Eu sei que tenho qualquer
Quando tudo desabar
Casa, celeiro e um carro 73
E outras bobagens que você quiser e disser
Picoto o tempo pra que ele passe
Depois ponho para cozinhar
Só o que eu sei é que queria você
Ficar com você, beijar você
E você não quer (ou parece que não quer)
São poucos dias, vai chegar o dia
E nada.
Vou falar tchau e você vai chorar
Vou guardar seu gosto na minha língua
E me lamber quando a saudade apertar
O mercado é na Market Place
E eu moro na Selwyn Road
Compraria uma casa aqui,
Mas não tenho dinheiro
Você é a primeira do seu tipo a fazer o meu tipo
E seu tipo a me guiar
Olhos da cor da mesa de sinuca
Seus cabelos cor de pôr do sol
Fica comigo, diz que vai ficar
Everyday and after all.
É Davi e Golias nossa relação
Mas às vezes não sei se sou eu a estátua
Você fala, fala, sua voz me embala
Vem, entra no meu carro,
Ziggy Stardust,
Vamos viajar, atravessar o mar e
Voltar (mesmo sem ter ido)
Não chore, não, precisa não
Tens de aproveitar
Vai acabar, vamos voltar, eu sei
Mas deixe isso pra lá.
Me traz de volta, dama Tori,
Quero ficar com ela e você a nos cantar.
E ela não gosta de poesia moderna.
Hoje eu acordei dentro de um poema
“Fern Hill”, de Dylan Thomas
E o cara dizia ser rei das árvores de maçã.
Eu sou o rei do nada
e meus frutos são de cor
transparente.
Eu quero amar você
Até disparar o alarme de incêndio.
Aê, povo! Voltei da terra da rainha e vou postar algumas das coisas que escrevi lá. Não vou postar tudo por que fiz um diário e tem coisa pra burro! Além de umas coisas-segredo, claro, hehehe Espero que vocês gostem, mesmo que não entendam tudo...