Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008


Olhos verdes despedaçam meu olhar
Achei que em mim ficariam bem
Me enganei, bobagem de homem tolo
Não vi outros olhos nos verdes buscar consolo
E algo além



Rasgado até o que se dizia alma
Pensei ter na palma da mão a resposta
Tão certa como o cavalo em que aposto
Não, eu não vou ser o escolhido
Serei espectador, assistente. E amaldiçôo:
“Que os verdes fiquem vermelhos
Agora”
O que eu escrevo não é poesia
É a receita de uma vida melhor
Ou pior
Receita de um pobre preto
Ou não
Mais vale escrever sobre massas de pão
Tão estranho esse fato
Juntar palavras, sem nenhum tato
Pra que pensar? Pra que sofrer?
Viver é amar? Bobagem.
O amor não é doce
É como licor de jabuticaba
Azedo no fim
Mim
Estranho espetáculo e eu?
Eu aqui, só, à meia luz.
Fecha o palco.

O copo passa, cheio
Dedos se entrelaçam em mãos
Nos cantos escuros, escusos
Valentes batidas de coração
Todos riem, falam, piscam
Como galinhas em bando ciscam
Muita gente, do teto à solidão
E eu aqui, lavando as lágrimas do chão
Como isso pode ser?
Eu devia estar feliz
Todos os pontos do lar de alguém
Ocupados, alargados, largados, caprichados
Menos eu
E não penso em ti
Não, eu nunca mais pensarei em ti
E pronto.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Canções tolas de amor e abraços eternos

E ele disse que a primeira coisa encontrada foram os ossos. Separados, juntos. Os ossos se ligavam, tinham uma conexão toda especial. Claro, vinham de dois seres que provavelmente, pelo que podemos ver e supor, amavam-se muito. E eu ouço alguém dizer: “Quem diabos se interessa por ossos”? E eu pergunto: “E quem diabos se interessa por canções tolas de amor?”
Você se interessa por ossos? Ou canções de amor? Eu fico com a segunda opção. Ah, sim, e os ossos dos braços de uma pessoa amada me abraçando, talvez. Acho que não eternamente, mas quem sabe...

“Você pensa que as pessoas já se cansaram de tolas canções de amor
Mas eu olho ao meu redor e vejo que não é assim
Algumas pessoas querem preencher o mundo com tolas canções de amor
E o que há de errado com isso?
Eu gostaria de saber” - (Paul McCartney)

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Conversa roqueira



David Bowie: “O que você acha do que eu faço? O que você acha do glam-rock?”
John Lennon: “Ah, é ok, cara. É apenas o bom e velho rock’n’roll. Só que usando batom.”

I love rock'n'roll. Definitivamente.