Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Finito Corte

Me deixa
Preciso andar
Procurar o que perdi em você
Tantas cartas ficaram na mesa
Tantos planos amassados na gaveta
Teus olhos eram como os de uma tigresa
E eu nem vi se tinha visto tanta beleza
Por um tempo foi tudo um clichê
Apenas frases feitas e não pensadas
Palavras amarradas largadas em sua boca
Como se sentissem falta de você
Nosso amor foi um vestido de finito corte
Comporte e se deporte de mim
Fui apenas um consorte
Sem sorte, pois nada ficou
Há tempos não vejo meu sorriso
Minha gargalhada se mudou daqui
Lembro: você me prometeu o paraíso
E não a tal verdade nua
A janela é uma proposta tentadora
Mas não vale para uma enganadora
A raiva me manda postais e apareceu
Com um presente quando me dei conta
Minha razão lenta e tonta e demorada
Passou um tempo sem me ver
Achas que estou bem?
O que aconteceu: eu me perdi no amor
E agora me amanheci
E me achei em alguém
Tola
Não preciso de você
Não me incomode mais
E por favor
Diga que me ama.

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