Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Sérgio Sampaio


A primeira vez que ouvi falar em Sérgio Sampaio foi em um documentário sobre o festival Phono 73. Esse festival foi realizado em São Paulo, no ano de 1973, em plena ditadura, tendo sido composto por shows de diversos cantores da época. Foi gravado pela Phonogram (daí vem o nome “Phono 73”) e tinha o intuito de mostrar como a ditadura manipulava a arte, como a censura atrapalhava a criação artística. Vários cantores foram impedidos de cantar. A história mais conhecida é a de Chico Buarque e Gilberto Gil tentando cantar sua música “Cálice”, trocadilho com “Cale-se”, censurada. Eles resolveram incluir a música, a contragosto da censura, cantando apenas a melodia, pontuando-a com a palavra cálice. Isso ocorreu até cortarem o microfone de Chico Buarque, interrompendo a canção.
Enfim, a narradora do documentário falava sobre a época e as roupas extravagantes usadas pelos cantores, o que os fazia difíceis de serem distinguidos em homens e mulheres. Caetano usava uma miniblusa e Sérgio usava sapatos de salto alto e uma camisa florida, além das famosas calças boca-de-sino.
Sérgio Moraes Sampaio nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo, em 13 de Abril de 1947 e faleceu no Rio de Janeiro, em 15 de Maio de 1994. Foi radialista em sua cidade natal por um bom período até decidir fazer carreira musical no Rio. Participou do clássico álbum de Raul Seixas, “Sociedade da Grã-Ordem Kavernista Apresenta Sessão das 10”, em 1971. No ano seguinte, Sérgio lançou a marcha-rancho Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua no Festival Internacional da Canção. A canção explodiu nas rádios e acabou por dar nome ao seu primeiro LP solo. O comportamento displicente e boêmio de Sérgio atrapalhou a maratona de entrevistas que faria para a divulgação do disco e este não foi bem sucedido. Logo foi rotulado como “maldito” da MPB, passando por várias gravadoras e lançando depois dois álbuns independentes chamados “Tem Que Acontecer”, em 1976 e “Sinceramente”, em 1982. Só se recuperou de seu alcoolismo na década de 90, mas uma crise aguda de pancreatite o impede de retomar a carreira e o maldito finalmente descansa.
Sérgio deixou uma obra um tanto quanto complexa. Apesar de sua aparência simplória, ele critica diversas intituições da sociedade, com canções engraçadas e por vezes um tanto ácidas.
Esse vídeo mostra a sua canção mais famosa, Eu Quero É Botar Meu Bloco na Rua, no festival Phono 73.
http://www.youtube.com/watch?v=-H57xrGE60k

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Jody Shelton

Passeando pela internet, algo que gosto muito de fazer, há cerca de um ano ou dois, tropecei na canção “Blur”, de um cantor americano chamado Jody Shelton. A canção me chamou muito a atenção pela qualidade sonora e lírica e também pela semelhança de clima com algumas canções do Coldplay, banda inglesa que estava ouvindo muito na época. Fui atrás de informações sobre o rapaz e descobri que ele estava começando carreira na cidade grande de Nova Iorque. Aqui vai um breve resumo sobre a história dele:
A história da banda de Jody Shelton inicia-se no final de 2003, quando o cantor e compositor, nativo do Tenesse, muda-se para Nova Iorque, cidade no qual volta a compor, depois de ter enfrentado um hiato de três anos de falta de inspiração em sua terra natal. Toca com muitos músicos em diversos bares e casas de shows e conhece diversas pessoas, até que, em 2005, lança o EP “Rise”, com músicas como a já citada “Blur” e “All These Sounds”. Hoje, Jody, que já lançou seu segundo EP, “Child”, em 2006, lidera a banda “Astronomer”, que nada mais é do que a Jody Shelton Band, mas com outro nome. Vez por outro, apresenta-se solo. Eu faço parte da sua lista de emails e ele vive me mandando convites para shows. O problema é que são todos em Nova Iorque... A música desse vídeo é “Blur”, mas na versão da Astronomer. Espero que gostem!

Cantores Desconhecidos

Eu gosto muito de música, como vocês já devem ter percebido. Por isso, sempre estou à procura de novos sons, novos cantores e cantoras, bandas, solistas e tudo o mais. Vou usar esse blog, além de mostrar meus humildes poemas, para também trazer à tona cantores que eu gosto, mas que nem sempre são conhecidos. Falarei um pouco sobre eles e mostrarei um vídeo ou uma música para que vocês tomem conhecimento de um trabalho de qualidade. Os marcadores usados serão “cantores” “desconhecidos”, para que fique fácil achá-los em meio aos posts. Vai ser algo divertido pra mim poder falar desses músicos quase anônimos (ou nem tanto) e espero que também seja pra vocês, meus fiéis leitores!

Eu tinha pensado em fazer isso antes, mas tinha achado um pouco pretencioso, não sei. Tudo mudou com o comentário do meu querido amigo Marcelo Mantovani, que me incentivou e me deu mais vontade de escrever sobre eles.

Marcelo diz: "acho que aprenderei muito sobre música & artes afins aqui... aliás, você poderia criar uma seção tipo "cantores/cantoras" desconhecidos, pois você (e só você) conhece vários". Agradeço o incentivo e a confiança de sempre, Cello!
Tentei fugir de mim mesmo.
Ser outro, ter outros olhos.
Um tanto quanto complicado isso.
Fúria fútil de uma alma juvenil.
Eterno pilantra enganador.
Malandro de morro
Eu morro longe disso
Eu não.
Amo o que tenho e o que não tenho
Me despedaço em mim
De mim não fujo.
Corro.
Papéis, papéis, bolachas
Uma água com gás sem gás
Um violão. CDs. Livros. Milhares.
Discos. DVDs.
Lista de compras?
Não. Eu.
Ele me falava muito pouco
O que eu sabia sobre ele
era por outros.
Não sei se já tinha amado
E que time torcia quando criança
Se gostava de azul ou cerveja,
se respondia cartas ou via filmes
Pouco sei sobre ele.
Por muito tempo tive dúvidas se me amava
E hoje sei que me amava muito
E por muito pouco.
Ofereci minha vida
Simples, fácil, eu.
Aceitastes.
Anos depois, vi minha vida
Guardada na mesma caixa em que
a mandei
Mais velha, claro,
estranha à mim,
distante de tudo.
Esgarçada, não vivida
Abandonada na multidão.
Um retrato embaixo da cama
Jornais de todos os dias daquela semana
Longe, longe de mim.
O que eu lembro é que rasguei tudo.
Retrato, jornais, você.
Pedaços espalhados por aí.
Eu sempre nego tudo.

Poemas feitos na espera

Eu estava esperando por ela, que estava poucos minutos atrasada. Poucos. Muitos poucos. Alguns outros homens fariam um escândalo, “como você demorou!”, “onde você estava?” e coisas assim. Eu não. Perda de tempo ficar brigando por uma coisa tão simples. Atrasou. Pronto. Só isso. Se ainda dá tempo de entrar no filme, tá tudo bem.
Bem, ela chegou e me viu de longe. Eu estava numa boa, escrevendo. Pensando em coisas aleatórias, certamente muito longe daquele pequeno shopping em meio à imensa cidade.
Essa é a mágica de escrever. Eu estava sentado em uma mesa, com uma turma falando de futebol de um lado e um casal namorado querendo fazer “coisas” (da forma mais discreta possível, claro) de outro. Tirando o fato de que o cara era meio devagar e pouquíssimo discreto, porque a moça, vira e mexe, falava “pára, Jorge...”, tudo estava normal. E eu escrevia. O que escrevi naquele dia? Cinco poemas curtos em quinze minutos. Estão por aí.

sábado, 26 de janeiro de 2008

Poema de guardanapo em inglês

Lost inside a plastic box
Looking for some reason
Why should I let her be my queen?
Why should I just let her be?
There's no exit
I can't find it
Plastic box
Plastic box
Open it
Open it now

Baby, baby
Let's dance in the middle of the stars
Starts in my mind
Plastic box
My life in plastic

"But I'll survive your naked eyes
I'll survive" (David Bowie)


Não tenho explicações.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Across the Universe

Ontem eu fui ao cinema assistir a um filme que eu sabia que ia gostar. Sabe quando você sai de casa e tem certeza de que tudo que virá pela frente será muito bacana? Eu sei que nem sempre temos essa certeza, claro, mas quando temos é uma coisa de louco!
Bom, voltando ao assunto, fui ver “Across the Universe”, filme de Julie Taymor (do ótimo filme "Frida"), uma história de amor na década de 60 que tem por pano de fundo as canções inesquecíveis dos Fab Four, também conhecidos como The Beatles!
A história é relativamente simples. Um garoto inglês, Jude (de “Hey, Jude”) morador de Liverpool, vai aos Estados Unidos procurar pelo pai, soldado de guerra desaparecido. Lá conhece Max e sua irmã, Lucy (dã...). Todos se envolvem nas contradições da época, os hippies, a guerra do Vietnã (uma das mais imbecis da história, se é que existe alguma guerra inteligente...) e, claro, o rock’n’roll. Todos as personagens tem nome baseados em canções, como Sadie (de “Sexy Sadie”), JoJo (de “Get Back”), Prudence (de “Dear Prudence”), entre outros.
Ao contrário do que possa parecer, todas as músicas e citações entram no filme com um sentido todo próprio, não é algo aleatório. JoJo e Sadie são, por exemplo, representantes de Jimi Hendrix e Janis Joplin.
Um grande musical, vai ficar pra história. Pelo menos pra minha história.
Filme recomendadíssimo! E com uma trilha sonora impecável!

O dia foi muito bom. Além de ter assistido a um ótimo filme, a companhia foi um arraso! Fui com minha amiga Keli Roberta, uma atriz fantástica e mulher interessantíssima, além de bonita! Ficamos batendo papo depois do filme e fugindo de assaltantes imaginários (ou potenciais, sei lá...), porque, como diz sua personagem Down (famosa "em toda PUC-Campinas"), “ela não é neurótica, ela é ligada”! Adorei!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

The World Will Thank You

Go for a walk someday
Think about all your insanity
Days of our lives are better now
While you walk
Grab the gun inside your pocket
And shoot all your bad dreams
Put it all in a plastic box and
Lock it
Then go for the west side of town
Pick up the box and the gun and the dreams
And through it all into the river
The world will thank you.

"And everything goes with the wind"



Passando por uma ponte
Em um lugar esquecido da velha Londres
Avistei uma moça, jovem como a estrela nova
E parei para falar-lhe:
“Filha perdida, por que não voltas?
Tantos anos já se passaram desde sua partida
Sou velho, estou com a morte por companhia.
Retorna”
Ela tragou o cigarro e
Fez círculos com a fumaça,
tão perfeitos quanto meu pensamento,
E disse:
“Caro pai, já não sou mais sua filha.
O vento me adotou como sua imperatriz
E não posso assim largá-lo e voltar,
como você diz”
Pensei por um momento
Em algo que a atraísse
Mas nada me vinha à mente
Nada.
Tudo parecia ter voado com o vento.
Ela já não era mais minha filha.
E ela disse:
“É como imaginei. Faz tantos anos
Que nos separamos que não nos conhecemos mais.
Giramos em círculos da vida e de cigarros.
Pai, isso é um adeus.”
As lágrimas me escorreram pela face
aos borbotões, riachos, desilusões.
Nada pude fazer, apenas recolher meus
cacos.
Ela se apoiou na borda, acenou, se atirou.
E para encontrar seu marido
Desfez-se em pó antes de chegar ao mar.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Finito Corte

Me deixa
Preciso andar
Procurar o que perdi em você
Tantas cartas ficaram na mesa
Tantos planos amassados na gaveta
Teus olhos eram como os de uma tigresa
E eu nem vi se tinha visto tanta beleza
Por um tempo foi tudo um clichê
Apenas frases feitas e não pensadas
Palavras amarradas largadas em sua boca
Como se sentissem falta de você
Nosso amor foi um vestido de finito corte
Comporte e se deporte de mim
Fui apenas um consorte
Sem sorte, pois nada ficou
Há tempos não vejo meu sorriso
Minha gargalhada se mudou daqui
Lembro: você me prometeu o paraíso
E não a tal verdade nua
A janela é uma proposta tentadora
Mas não vale para uma enganadora
A raiva me manda postais e apareceu
Com um presente quando me dei conta
Minha razão lenta e tonta e demorada
Passou um tempo sem me ver
Achas que estou bem?
O que aconteceu: eu me perdi no amor
E agora me amanheci
E me achei em alguém
Tola
Não preciso de você
Não me incomode mais
E por favor
Diga que me ama.
São filhos da minha própria desgraça
Cartas não acabadas
Canções fora do tom
É o tempo, homem duro, que não passa
Tantas palavras não faladas
Um clima que não é bom
Um sorriso guardado no fundo da gaveta
Uma briga eterna esperando que alguém se intrometa
E fale como está o sol lá fora
E agora é hora do jantar
Meus olhos, nos quais hoje moro,
não se abrem
A luz do poste da rua ainda não acendeu
Pedi ajuda aos deuses da lua,
Mas ninguém me socorreu
A solidão é uma moça linda
E traiçoeira
Que entra em mim e não larga
Em sinistra brincadeira
Ser artista, ser poeta, que difícil!
Guardo minha dor no travesseiro
Cultivo mágoas em um vaso no banheiro
Escrevo rabiscos que se consideram palavras
Em folhas de um velho caderno.
Eu certa ouvi uma voz
Vinda de lugar nenhum
Contar-me histórias
De um velho garoto
Dizia-me o tal menino
De muito longe tinha vindo
E muito tinha pra contar
Revelava seus segredos
Na beira de nosso mar
O tal homenzinho
Tinha voz de maré baixa
E dia ter sido abandonado
Pelo pai plebeu
Dizia ser ele do povo das águas
Do mais profundo escuro oceano
E eu tentava, com esforço sobrehumano
Entendê-lo
Seus olhos eram velhos
Mas brilhavam tanto como
A lua em dia de cheia
Poucas palavras falava-lhe
E faltavam-lhe
O sol fazia mal à sua pele
Se representava? Eu não sabia.
E falava o garoto
Falava, falava, falava
Em mim lágrimas brotavam
Tanto que secaram minha visão de tempo
O menino sorriu
E seu sorriso pra mim soou e seria
Como o amanhecer
Abri meus olhos de peixe
E estava transformado
Quem pode ser condenado
Por amar alguém em demasiado?
Amei o menino como a um filho
Suas escamas eram minhas agora
O solo veio a mim se despedir
E o mar veio me cortejar
Eu o vejo passear
Está feliz
Estou feliz
Vez por outra ele aparece
E hoje aqui estou
E apenas peço que me deixe
Tranqüilo
Em paz
Peixe.
Saiu andando devagar
Sem parar ou olhar pra trás
Lembrança deixando pra nunca mais
Enquanto ele folheia os jornais
Os pés calçados em sapatos de couro
Pisam com força o chão duro
Resolvido a mudar seu futuro
E não mais
Deixar a ilusão levar
Ele
Que tantos sonhos tinha a pulsar
Não imaginou, nem por um momento
Ser arrasado por dentro
Sufocar sem ar
“Baby, vem comigo”, ele chamou
“Quero entrar na semente do perigo
E eu te digo mais
Tão pobre sou
Não sou nem mais capaz
De mudar, de lutar
Ora, deixe pra lá
Todas as tentativas de mudar de vida
Deixe pra lá
Já nasci homem condenado
Já sei qual vai ser resultado
De tentar mudar
Nada vai dar certo
Vou acabar
Me afogando em areias do deserto
Oh, baby
Oh, deixe pra lá”.

Mudanças


Já quis ser muitas coisas nessa minha vida. Filho perfeito, irmão perfeito, amigo perfeito, namorado perfeito. Pensei também em ser o amante perfeito, mas achei que isso seria uma sacanagem com as minhas amadas e não no bom sentido. Demorei um tempo pra descobrir que eu devia ser apenas o que era, com todos os meus problemas e clichês.
A Arte sempre me inspirou e ajudou a ver esse mundo todo de forma diferente. O teatro e a música me libertaram de algumas amarras que eu mesmo me impus. Filho de pais separadas, ignorado por colegas no colégio, eu não era o estereótipo de garoto feliz. A música me fez ver que eu tinha algo que todos os outros não tinham, além de cérebro e noção: eu tinha um dom de transformar o que sentia em música! Se as canções ficavam boas ou ruins, isso já é outro problema, mas com certeza eu me divertia juntando acordes e fazendo letras e melodias que, em minha cabeça e muitas vezes só lá, faziam sentido.
Uma dor às vezes me apertava o interior. Demorei pra descobrir que era a minha falta de normalidade. Achei por muito tempo que isso era um problema. Estava errado. Esse era o começo de minha felicidade.
Quando assumi que era diferente e minha vida era muito mais do que festas e ficadas, me senti livre, verdadeiro e (por que não) rock’n’roll.
Vários amigos me contaram histórias de que suas vidas mudaram por causa de bandas de rock. Bobagem, alguns podem pensar. Pode ser. Eu sempre ouvi muita música, Chico, Tom, Vinícius, Toquinho, mas foi quando eu passei a ouvir Steven Tyler, sua turma e suas fantásticas "rock'n'roll songs" que minha mudança se acentuou.
O primeiro disco de rock que eu ganhei foi “Bridges to Babylon”, dos Stones, de minha irmã Andrea. Agradeço à ela por me introduzir nessa mudança. Eu achava tudo uma barulheira, agora entendo o que rola nas guitarras.
Eu já tinha passado por processos de mudanças ao ouvir Paralamas (e persegui-los por camarins) e Legião, mas foi com o Stivinho que o negócio explodiu!
Eu sou agora o que eu quiser e eu amo quem eu quiser! Ou alguém vai dizer a uma folha o que ela deve ser?

domingo, 20 de janeiro de 2008

Primeiro, precisamos conversar.

David Bowie é um de meus ídolos. Resolvi homenageá-lo dando o nome de um de seus discos a esse blog. Já tinha feito isso com meu carro, que também se chama Ziggy Stardust.
Já tive um blog, algumas pessoas devem lembrar dele. Chamava-se "Ser Que Ama". Resolvi abrir esse outro por não mais conseguir mexer no outro. Motivos vários: lembranças boas e ruins, falta de vontade e, bem, ter esquecido a bendita senha! O Blogger não me deixa acessá-lo de jeito nenhum! Já fiz de tudo! Até reza com galinha preta e velas de defunto em encruzilhadas! Bem, tudo bem, tudo bem, não cheguei a tanto, até porque não acredito em nada dessas coisas...
Primeiro post, botando a casa "em ordem". Tava sentindo falta de um lugar pra colocar meus escritos e poemas e receitas de bolo e doce de pêra. Gostei da idéia de ter um lugar novo, uma casa nova para a loucura dos meus pensamentos. Seja bem-vindo, intrépido leitor!