Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Hakuna Matata (ou não?)

      Descobri que dirigir de madrugada, com os vidros fechados, sem música, só o silêncio gélido do carro e a escuridão é algo que eu gosto. É um período que estou comigo mesmo e os pensamentos todos rodando e rodando dentro da minha cabeça. Pensei em Timão e Pumba que me ensinaram o tal Hakuna Matata (se você não sabe do que estou falando, vá até uma locadora agora e alugue o Rei Leão ou baixe na internet, como achar melhor. Eu já não discuto mais sobre isso. Eles diziam que os problemas nós tínhamos que esquecer e dizer Hakuna Matata (algo como viver é aprender em língua de desenho animado da Disney) e era assim que eles viviam como viviam. Isso, na verdade, é fugir dos problemas. Bem que eu queria fazer isso, mas ao invés disso os problemas parece que se cravam em mim, não me deixando nem relaxar, parece que a cabeça opta por me fazer ficar incomodado. Um certo nível de incomodação é aceitável e até válido. Não posso fica largado jogado às traças (em todos os sentidos) e achar que isso está tudo bem, claro que não, mas essa pressão (principalmente minha sobre mim mesmo) também não serve. Estou buscando o limite. Até porque sei que os meus problemas só eu mesmo posso resolver. As pessoas virão com conselhos, cobranças, chá, carinho e até dinheiro, mas nada disso ajudará a resolvê-los. Podem até retardar, podem até mascarar, mas resolver mesmo acho que só quando a nossa ficha cai e damos nossa cara à tapa. Dá medo, eu tenho muito medo, acho que o medo me paraliza, mas não posso deixar. Nessa luta diária entre a minha (ou as minhas, por que não?) paixão e a vida real, acabo sofrendo eu. Não quero mais isso, estou lutando para chegar no intento e o principal inimigo sou eu. Ganhar dinheiro resolve tudo? Não. Ajuda, mas não. O conflito verdadeiro é interno, posso usar de diversas artimanhas para tentar me convencer e/ou culpar alguém, mas enquanto fico me lamentando, nada acontece. E jamais acontecerá. Carlos Drummond foi atrás, Caio Fernando também. Lutaram e estão agora figurando no panteão de grandes escritores. Eu estarei lá também um dia. 

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