Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Piscada

Sentimentos bipolares, cheios de não e sim

Tomo chá com meus heterônimos, para descobrir que sou só eu e não tenho heterônimos nenhum.

O café me deixa acordado e eu vejo o nascer do sol no começo do dia que ainda não acabou.

O fim do começo é um novo começo. Mal, bom, não sei

Acho pulsante a vida, mas flerto com a morte. Deixar a vida e entrar pra história.

Não tenho coragem. Tenho muita vida pulsando dentro de mim.


Tenho vida suficiente para preencher outras vidas. Quatro ou cinquenta e cinco.

Escrevo, leio, atuo, canto. E busco novas vidas nessas palavras falsamente sentidas.

E quero o que? Quero o queijo do desejo do beijo do pirado maluco doidão de madrugada tocando sua gaita mal e porcamente.

E quero fazer poesia sexo viagens filhos e merda

Me deixa em paz melancolia de vidas que não vivi. Eu sou eu e pronto.

E morro de saudades de coisas e tempos que não vivi e nem poderia viver e não consigo viver no meu tempo sem me ver em um tempo que já não é meu.

E não tenho grana, não tenho estabilidade. Poderia ter, já tive chance, mas acho que gosto desse medo das coisas não darem certo

E não vão dar mesmo, já foram anunciadas, mas não ligo.

Tenho vida demais em mim.

vida demais em mim

demais em mim

em mim

mesmo.

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