Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Para os curiosos

À quem queria notícias de mim, digo que estou bem e vivo
Ou bem vivo, diria meu eu-poeta
que regozija-se em morar na cidade das luzes
Andar pela rua é beber história

À quem me queria mal, digo que estou bem e vivo
E que ainda precisam se esforçar mais para me ver acabado
Sou forte como São Jorge, até fui em seu castelo
E morri de medo de altura em suas torres

Fato que sinto saudades
Mas isso, na verdade, é inútil informação
(já que sinto saudades o tempo todo)
Digo saudades de um tempo em que tudo estava bemerabembeterraba

Nunca houve esse tempo e ele era fruto da minha imaginação louca de artista múltiplo
E o tempo que é hoje é o agora que já foi o ontem e que nunca será o amanhã que não virá
Esse virá, esse virá
As veias poéticas da América Latina estão abertas e encontrando-se com todo o peso europeu

E eu adoro, eu adoro

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