Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Visita

Pode entrar
Senta
Eu faço um café
Me conta dos teus sonhos perdidos de felicidade

Novamente sozinho, amigo?
O que foi dessa vez?
Controle demais? Intrigas demais? Juras demais?
E aquela velha história de deixar
                [ a vida levar era balela
                             [ de quem tem medo
                                           [ de amar de verdade?

Entendo que você não queira falar sobre isso.
Deve doer, né?
Pegue ali aquela xícara que você gosta no armário
O pão e a manteiga estão no fundo da geladeira, como sempre
A torradeira está pra lavar.

Sobre mim, digo que estou bem
Você, na sua dor, talvez não queira saber
Mas eu tenho que falar

Eu queria pintar em todos os muros a minha felicidade
Achei minha cara metade
E agora vivo um carnaval de emoções e ebulições
E me sinto vivo, amigo

Sorrio por nada
Rio de tudo
Grito músicas na beira do mar
Não quero mais dormir com a solidão

A minha dor tinha mesmo que acabar
Já sofri a dor de vários

Quero alegrias, filhos, casa, violões
Quero ela e ela sabe quem é

Não chore, amigo, a vida é boa e ainda vai te fazer cantar

Eu sou sortudo, eu sei
Você também vai ser, eu acho

Não vai, fica
Fiz aquele bolo de chocolate ontem
Aquele que você gosta

Seque as lágrimas na toalha do banheiro


Sente no piano e vamos cantar.

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