Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Romper! Romper! Romper, Poeta!

Romper! Romper! Romper, Poeta!
Escrever para romper, rasgar, expurgar
Tenho o som, o barulho das ondas em meus ouvidos a soluçar
E que sentido tenho sentido
Se sou só mais um barco a navegar nesse tolo mar de incertezas
que é a vida?

Romper, esgarçar a alma, a vida, o sonho!

Olho em volta e me assusto
Com os homens mortos vivos zumbis
Que vivem e não sonham
O que é viver sem sonhar?

Mortos vivos isolados em suas putrefatas vidas de merda
e eu megamalabarizo a minha
Poesia breve, de leve, para cuspir a inércia

Sufocar os sonhos é para os tolos
Os desesperados se agarram ao desejo e
fazem o que podem e o que não podem para tê-los
para vê-los saciados

Os idiotas vomitarão palavras de ordem
E se sentirão galãs
Que podridão de merda, de merda
São tão importantes e imponentes quanto um carrilhão de merdas produzidas por eles próprios e que servirá o prato e a mente de seus filhos e netos massas de manobra alegres e contentes famílias felizes

Rompa, Poeta, rompa!
Rompa a bolha da ignorância, da inércia,
da apatia e da vida não vivida.

Carpe diem! Carpe Diem!

Esqueça os tolos, tolos são cretinos caretas,
caretas corretos que estão por aí em toda parte
e ficam por aí ocupando espaço tão somente espaço
oferecendo espaço vazio de suas mentes à caretice maior

Rompa, Poeta e Carpe Diem!

CARPE DIEM! NOW! AGORA!

Já não enxergo como antes

Existe um bloqueio em meus olhos
Uma miopia indesejada
um véu de ignorância de futuro
de desejo de passado
Um véu que se transforma em cortina
e não me deixa ver o outro lado
Um tule artístico que me perturba

Romper essa vida e viver de verdade

Venha viver comigo, minha doce poesia
Poesia vã, venha cobrir de beijos esse poeta louco atormentado

Sinto saudades de tempos atrás
Não sou mais o mesmo que fui

E ainda bem

ROMPER! ROMPER! ROMPER!

CARPE DIEM! CARPE DIEM!

GRITAR! GRITAR! GRITAR! PULAR! GIRAR!

C
 A        M
  R      E
   P    I
    E  D

2 comentários:

Marcinha disse...

Amei!!!! Parabéns pelo Blog!! Beijosss

Natasha Neves disse...

Sem palavras, Rick. Incrível, agressivo na dose certa e extremamente verdadeiro! Sinto uma falta enorme da sua poesia viva!:)