Caros visitantes,

espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!

Protected by Copyscape Online Copyright Search

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A mãe do não é a incerteza

Abro os olhos
Ainda estou dormindo
O dia invade o quarto e
jorra luz

Meu apartamento é feito de paredes de você

Sempre que me molho
me lembro, quase rindo
Você reclamando que eu reparto
Tudo que tenho, credo em cruz
e já nem tenho nem mesmo
frutas para comer

Fecho os olhos
puxo o cobertor
Quero ficar na cama
por ao menos uma semana

Me lembro de quando em Abrolhos
Você reclamou de dor
E ficou a ridícula fama
de ter uma dor insana

Poema de montar
Verso de versar
Túmulo do tédio
Que doce é, pois, tal remédio

Minimalista poesia
Sentimento torpe
Cheiros de taxidermia
Degustação de velhos autores

Elaeu já nem sabia o que dizia

Mas dizia.

E eu babava.

Nenhum comentário: