Para Andrea Lucchesi, minha irmã.
O laço vermelho não nos une, mas nos acaricia e envolve
E com eles nos deixamos girar tal qual festa de Boi Bumbá
As espirais do tempo e da inquietude nos irmanaram em sentimentos e momentos lá e cá
Separações tão doídas, revividas um no outro
Duvidas de dúvidas de parte, dessa parte aqui
Que reparte uma em mim e ti e nós dois aqui
Teu pai que não meu é que não é seu
Mãe tua minha que não é de ninguém
Mas é tua minha e é tudo nosso.
O poder do olhar e do saber
Que nos tocam e nos encantam
Compartilhar o saber, reconhecer o olhar
E segurar as pontas quando necessário
Somos as pontas do laço que fizemos por querermo-nos bem
Temos traços que não são traços, mas que parecem traços semelhantes
Se falo o que falo e faço o que faço, é o meu amor por você que me toma as palavras
E eu me preocupo contigo e te quero bem como eu sei que me queres bem também
E sonho contigo.
E jeriquaquaramente gargalhamos.
E eu sonho tulipas, tulipas, tulipas.
Tulipas, tulipas, tulipas, tulipas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário