Às vezes me pergunto: tantas profissões no mundo e eu insisto nessa de ser escritor. Podia ter virado médico, dentista, empresário, vendedor de côco. Não. Eu quero ser escritor. Eu vou ser um escritor. Eu sou um escritor.
E por que escrever, pergunto-me.
Escrevo por prazer. Escrevo para expurgar meus pecados. Para pôr para fora toda essa vida dentro de mim. Para exercitar meu cérebro. Para ouvir elogios e críticas. Para recuperar-me de minhas dores. Para exaltar minhas alegrias. Escrevo porque gosto. Escrevo porque sei. Escrevo para me ouvir. Para proteger. Para me proteger. Para conquistar. Para separar. Para tornar a conquistar. Quando não falo, escrevo. Escuto. Sou otimista. Escrevo só. Sem motivos, nem dificuldades, sem nada em troca e com dificuldades inomináveis. Só sorrisos ou lágrimas. Catarse. Palavras quentes, frias, requentadas na manhã pro café. Escrevo ao som de um saxofone a meia noite. Uma clarineta. Uma flauta. Uma orquestra. Uma voz que canta.
Minha imaginação.
Um comentário:
Clarice Lispector disse uma vez: “Eu escrevo como se fosse salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria.”
Saramago disse que “Somos todos escritores. Só que uns escrevem, outros não.”
Mas de todas as citações prontas que levo no bolso quando acho que vou perder a inspiração, a minha preferida é essa aqui:
“Escrever é fácil: você começa com uma letra maiúscula e termina com um ponto final. No meio você coloca idéias.” Pablo Neruda Sempre Neruda! Simples assim!
Porque você podia ser médico, empresário, sócio do Bill Gates... Mas sendo escritor é possível ser todos e muito mais do que eles!
Escrevinhamos então! More, and more, and more...
Bejokas (blog me!)
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