Tudo bem, tudo bem, ainda não consegui me organizar o suficiente para colocar um texto absolutamente inédito hoje. O fim de semana foi muito agitado, estou dando muitas aulas, enfim, foi bravo! =) Mas, pra não dizerem que eu sou um completo fracasso, vou publicar um texto que foi enviado para o primeiro concurso de textos da Revista Kyrial, dos alunos de Letras da PUC-Campinas.
Publicação idealizada por meu querido amigo Marcelo Mantovani e Flávia Alessandra Alves, a Kyrial surgiu em 2007, com o propósito de ser um espaço de literatura dentro da faculdade. Com o tempo aumentou, ganhou novos contornos e atualmente novos editores.
Kyrial é o nome de uma Villa de Freitas Valle, industrial paulistano que serviu como mecenas de diversos artistas brasileiros, como Pagú, Tarsila do Amaral, Oswald de Andrade e outros. A idéia era fazer um texto de, no máximo, quinhentas palavras, em que a palavra Kyrial constasse de alguma forma. Meu texto não foi selecionado para esse concurso, mas tive a honra de ter textos publicados nas duas primeiras edições. Aí vai o texto para o concurso.
"Ela finalmente aceitara seu pedido. Ele não cabia em si de tanta felicidade. Tinha ganas de pular, gritar feito criança! Parado em frente à loja de doces Kyrial, observava o movimento das senhoras gordas e de chapéu tomando os bancos, tecendo fofocas da alta sociedade. Ouvia namorados trocando juras de amor pela eternidade, até a tarde. Nada via que não fosse felicidade. Não via os pobres esmolando pelas ruas; nem a moça descalça implorando fósforos no frio. Não via nada mais. Não viu o carro."
Aproveito para deixar registrado o meu apoio a nova equipe editorial da Kyrial. Espero que vocês consigam manter a nossa revista viva e cada vez melhor!
Nenhum comentário:
Postar um comentário