Eu estava esperando por ela, que estava poucos minutos atrasada. Poucos. Muitos poucos. Alguns outros homens fariam um escândalo, “como você demorou!”, “onde você estava?” e coisas assim. Eu não. Perda de tempo ficar brigando por uma coisa tão simples. Atrasou. Pronto. Só isso. Se ainda dá tempo de entrar no filme, tá tudo bem.
Bem, ela chegou e me viu de longe. Eu estava numa boa, escrevendo. Pensando em coisas aleatórias, certamente muito longe daquele pequeno shopping em meio à imensa cidade.
Essa é a mágica de escrever. Eu estava sentado em uma mesa, com uma turma falando de futebol de um lado e um casal namorado querendo fazer “coisas” (da forma mais discreta possível, claro) de outro. Tirando o fato de que o cara era meio devagar e pouquíssimo discreto, porque a moça, vira e mexe, falava “pára, Jorge...”, tudo estava normal. E eu escrevia. O que escrevi naquele dia? Cinco poemas curtos em quinze minutos. Estão por aí.
Bem, ela chegou e me viu de longe. Eu estava numa boa, escrevendo. Pensando em coisas aleatórias, certamente muito longe daquele pequeno shopping em meio à imensa cidade.
Essa é a mágica de escrever. Eu estava sentado em uma mesa, com uma turma falando de futebol de um lado e um casal namorado querendo fazer “coisas” (da forma mais discreta possível, claro) de outro. Tirando o fato de que o cara era meio devagar e pouquíssimo discreto, porque a moça, vira e mexe, falava “pára, Jorge...”, tudo estava normal. E eu escrevia. O que escrevi naquele dia? Cinco poemas curtos em quinze minutos. Estão por aí.
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