Eu amei por amar tanta gente
Tanta gente que não tinha o que dar
Foram largando sem dó e sem canto
Flor e espinho em meu caminhar
Meu caminho que faço sozinho
Tão sozinho quanto balão no ar
Sou só eu e o Deus
Se quiser me acompanhar
Ou se não, até a estrada acabar
Tantos olhos me olharam
Me comeram, me tiraram
O tempo de visão
Me engoliram, me filmaram
Me perderam, me acharam
Me viveram
Sem nada me entregar
Tão depressa foi essa viagem
Só o tempo de uma vida inteira
Brincadeira foi o seu começo
O desfecho está longe de vir
É um pé, pós o outro e mais um
Sempre só, sem calor nenhum
Queria ter, queria poder
Falar
Falar não de coisas banais
Ou tempo ou notícias jornais
Queria falar do amor dos tempos
Imemoriais
Que eu sinto por tudo que me toca
E me traz a lembrança de meu tempo
Do tempo que eu era mais eu do que eu outro
Do tempo que eu era o que eu era
E ninguém se importava com isso
O caminho é largo
O caminho é longe
Eu sigo por ele, sempre de onde parto
Com a paciência de um monge.
Esse poema é das antigas, e eu nem acredito muito que o tenha escrito! E ele estava esquecido em um baú virtual!
Caros visitantes,
espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!
espero que vocês divirtam-se muito lendo minhas palavras. Peço, porém, por ser esse um trabalho independente, que não republiquem meus textos - inteiros, partes, frases, versos - sem minha expressa autorização. A pena para crime de plágio é dura, além de ser algo bastante humilhante para quem é processado. Tenho certeza que não terei problemas com relação a isso, mas é sempre bom lembrar!
Um comentário:
E esse blog parado, hein? Cade o email da direção pra gente reclamar?
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